O uso do gesso na construção civil brasileira vem crescendo gradativamente ao longo dos últimos anos. Ganhou impulso a partir de meados da década de 1990, com a introdução da tecnologia drywall nas vedações internas de todos os tipos de edificações no país. A isso se somam todos os usos tradicionais do gesso como material de revestimento, aplicado diretamente em paredes e tetos, e como material de fundição, utilizado na produção de placas de forro, sancas, molduras e outras peças de acabamento.
Todas essas utilizações geram resíduos. E a gestão destes, da mesma forma que ocorre com outros materiais empregados nos canteiros de obras, passou a demandar atenção cada vez maior dos construtores, em razão das rigorosas exigências da legislação ambiental brasileira.
GESTÃO AMBIENTAL DO GESSO NA OBRA:
Uma boa gestão ambiental do canteiro de obras não tem como objetivo apenas cumprir a legislação. Gera qualidade, produtividade, contribui para a diminuição de acidentes de trabalho e ainda reduz os custos de produção do empreendimento e de destinação dos resíduos. O grande benefício para o meio ambiente é a geração de menos resíduos e a menor utilização de recursos naturais.
Nesse sentido, a gestão dos resíduos de gesso, nas diversas formas em que é aplicado na construção civil, merece cuidados específicos, desde a escolha do material, passando pelo treinamento dos aplicadores e a utilização do produto, até a fase de coleta, segregação, transporte e destinação dos resíduos.
COLETA:
Todos os resíduos de gesso devem ser coletados e armazenados em local específico nos canteiros, separados de outros materiais como madeira, metais, papéis, plástico, restos de alvenaria (tijolos, blocos,argamassa) e lixo orgânico.
A coleta seletiva ou diferenciada melhora a qualidade do resíduo a ser enviado para a reciclagem, tornando-a mais fácil. Nesse sentido, o treinamento da mão-de-obra envolvida nas operações com gesso –
incluindo os prestadores de serviços terceirizados – é fundamental para a
obtenção de melhores resultados para todos.
ARMAZENAGEM:
O local de armazenagem dos resíduos de gesso na obra deve ser seco. A armazenagem pode ser feita em baia com piso concretado ou em caçamba.
Em ambos os casos, o local deve ser coberto e protegido das chuvas e
outros possíveis contatos com água.
TRANSPORTE:
O transporte dos resíduos deve obedecer às regras estabelecidas pelo órgão municipal responsável por meio ambiente e/ou limpeza pública, inclusive no que diz respeito à sua adequada documentação. Os transportadores também devem ser cadastrados nesses órgãos municipais.
DESTINAÇÃO:
Já estão em operação em vários municípios brasileiros ATTs (Áreas de Transbordo e Triagem) licenciadas pelas respectivas prefeituras para receber resíduos de gesso, entre outros.
Existem empresas que respondem pela coleta dos resíduos nas obras, mediante o pagamento de uma determinada taxa por metro cúbico, e depois de triá-los e homogeneizá-los, os vendem para os setores que farão a sua reciclagem.
Já estão em operação em vários municípios brasileiros ATTs (Áreas de transbordo e Triagem) licenciadas pelas respectivas prefeituras para receber resíduos de gesso, entre outros.
A Associação Drywall mantém em seu site na internet - www.drywall.org.br - a relação atualizada de ATTs capacitadas a receber resíduos de gesso em operação nas principais capitais brasileiras.
RECICLAGEM DO GESSO:
Após sua separação de outros resíduos da construção, os resíduos do gesso readquirem as características químicas da gipsita, minério do qual se extrai o gesso. Desse modo, o material limpo pode ser utilizado novamente na cadeia produtiva.
Desde o final da década de 1990, vêm sendo pesquisados métodos de reciclagem do gesso e já se avançou de forma significativa em pelo menos três frentes de reaproveitamento desse material:
* Indústria cimenteira, para a qual o gesso é um ingrediente útil e necessário, que atua como retardante de pega do cimento.
* Setor agrícola, no qual o gesso é utilizado como corretivo da acidez do solo e na melhoria das características deste.
* Indústria de transformação do gesso, que pode reincorporar seus resíduos, em certa proporção, em seus processos de produção (opção muito pouco utilizada, na prática).
Essas três frentes de reaproveitamento já foram largamente testadas, sendo não só tecnicamente possíveis, como economicamente viáveis.
Portanto, representam importantes contribuições à sustentabilidade da construção Brasileira.
LOGISTICA AUTO-REVERSA:
Na logística auto-reversa, cada segmento da cadeia mostrada no diagrama responde pelo encaminhamento dos resíduos ao segmento anterior. São várias as possibilidades: o distribuidor pode receber da construtora os resíduos da obra e encaminhá-los à ATT; da mesma forma, o montador pode receber da construtora os resíduos da obra e encaminhá-los à ATT; eventualmente, a própria construtora pode encaminhar os resíduos da obra para a ATT.
O envio dos resíduos para o segmento que irá reaproveitá-lo é sempre feito
pela ATT.
CONCLUSÕES:
Por suas características, o gesso utilizado na construção civil, nas várias formas citadas neste documento, apresenta baixo impacto ambiental e, portanto, é compatível com as crescentes exigências de sustentabilidade
das atividades econômicas, notadamente no setor construtivo.
Esse fator positivo é reforçado pelo fato de que os resíduos do gesso utilizado na construção podem ser reciclados com facilidade, principalmente pela indústria cimenteira, segmento no qual o seu reaproveitamento mostra-se particularmente econômico.
A esse aspecto soma-se outro: já há ATTs (Áreas de Transbordo e Triagem)devidamente estruturadas para receber esses resíduos e prepará-los para reaproveitamento industrial.
domingo, 19 de junho de 2011
PROCEDIMENTOS DE MONTAGEM DO SISTEMA DRYWALL.
Procedimento de montagem das Paredes:
1. Marcação e fixação das guias: Marcar no piso e no teto a localização das guias e os pontos de referência dos vãos de portas e dos locais de fixação de cargas pesadas, previamente definidos em projeto. Observar um espaçamento entre as guias na junção das paredes em “L” ou “T” para colocação das chapas de gesso acartonado. As guias devem ser fixadas no piso e no teto no máximo a cada 60 cm, com parafuso e bucha ou pino de aço.
2. Colocação dos montantes:
Os montantes devem possuir aproximadamente a altura do pé direito, com 10 mm a menos. Quando os montantes são duplos, eles devem ser solidarizados
entre si com parafusos (metal/metal) espaçados de no máximo 40 cm. Fixar os montantes de partida nas paredes laterais e nas guias. Os demais são colocados verticalmente nointerior das guias e posicionados a cada 40 cm ou 60 cm, dependendo do tipo de parede.
Em casos especiais, poderão ser empregados montantes encaixados entre si, formando um tubo telescópico.
3. Colocação das chapas de gesso:
As chapas de gesso devem possuir aproximadamente a altura do pé direito, com pelo menos 10 mm a menos. As aberturas para caixas elétricas e outras instalações podem ser feitas antes ou após a montagem, dependendo da seqüência executiva. Posicionar as chapas de encontro aos montantes, encostadas no teto, deixando a folga na parte inferior. As juntas em uma face da parede devem ser desencontradas em relação às da outra face.
No caso de paredes com chapas duplas, as juntas da segunda camada devem ser defasadas da primeira.
A junta entre as chapas deve ser feita sempre sobre um montante.
As chapas são parafusadas aos montantes, com espaçamento entre parafusos de 25 cm, no mínimo a 1 cm da borda da chapa (no caso de duas chapas, pode-se aumentar a distância entre parafusos da primeira camada de chapa para 75 cm, pois os parafusos empregados para a segunda camada também perpassam a primeira, fixando a chapa).
Quando os montantes são duplos, parafusar alternadamente sobre cada montante. Tomar cuidado no parafusamento, para que a cabeça do parafuso não perfure totalmente o cartão e para que não fique saliente em relação à face da chapa.
Após a colocação das chapas em uma das faces da parede, certificar-se do correto posicionamento e execução das instalações elétricas hidráulicas (inclusive com teste de estanqueidade), da eventual colocação de lã mineral, e da colocação de eventuais reforços para fixação de peças suspensas pesadas, antes da colocação das chapas na outra faceda parede. Os reforços devem ser previstos em projeto. As tubulações de cobre ou bronze deverão ser isoladas dos perfis metálicos para evitar corrosão, inclusive quando passarem nos furos existentes nos montantes. Os fios e cabos elétricos devem ser colocados em eletrodutos, principalmente quando passarem nos furos dos montantes.
4. Tratamento das juntas entre chapas de gesso:
É feito com uma primeira aplicação de MASSA PARA JUNTAS sobre a região da junta. Em seguida, colocar a FITA PARA JUNTAS DE PAPEL sobre o eixo da junta e pressionar firmemente de forma a eliminar o material excedente, por meio de uma espátula.
Com a desempenadeira metálica, dar acabamento à junta, de forma que a massa para juntas fique faceando as superfícies das chapas de gesso contíguas. Após a secagem, variável em função do tipo de massa, poderá ser dado o acabamento final na junta, com nova aplicação de fina camada de massa, por meio de desempenadeira metálica. Para paredes com mais de uma camada de chapas de gesso em uma mesma face, calafetar as juntas das camadas intermediárias com MASSA PARA JUNTAS e executar a junta completa com MASSA PARA JUNTAS e FITA PARA JUNTAS somente na camada externa. Cobrir também as cabeças dos parafusos com massa para juntas. O emassamento das cabeças dos parafusos é feito por ocasião do tratamento das juntas, com aplicação de massa no sentido vertical e horizontal.
5. Paredes em ambientes molháveis:
Para paredes em ambientes molháveis, como cozinhas, banheiros e áreas de serviço, devem ser empregadas chapas resistentes à umidade (RU). Além disso, devem ser previstos detalhes especiais de impermeabilização na base da parede e no encontro com o piso, de forma a não haver contato entre a chapa de gesso e a água. Os sistemas de impermeabilização devem ser flexíveis. Como revestimento das paredes devem ser empregadas placas cerâmicas ou pinturas impermeáveis, principalmente na região do box do banheiro e “barras impermeáveis” sobre pias, lavatórios e tanques,
apesar das características hidrófugas das chapas. Os pontos de utilização e passagem de tubos devem ser vedados com vedante flexível apropriado.
6. Revestimentos
As paredes, após o tratamento das juntas e dos cantos, podem receber o revestimento. No caso da colocação de placas cerâmicas, recomenda-se adotar duas camadas de chapas na parede ou escolher a distância entre montantes de 400 mm. O assentamento deve ser feito com argamassas colantes especiais, mais flexíveis que as usuais e com maior poder de aderência sobre o cartão (argamassas colantes tipo III). Texturas podem ser aplicadas diretamente sobre o cartão. No caso de pintura lisa, antes da aplicação do selador e da tinta, pode haver necessidade de aplicação de massa corrida ou massa acrílica, em função do acabamento final desejado.
7. Fixação de Cargas:
Podem ser fixadas peças suspensas nas paredes, diretamente às chapas de gesso, desde que sejam respeitados os limites de cargas recomendados pelos fabricantes dos sistemas de fixação e das chapas de gesso. O usuário deve certificar-se quanto aos tipos de buchas disponíveis no mercado e suas especificações devidamente comprovadas por ensaios. Observar sempre um coeficiente de segurança igual a 3, para as cargas de uso, ou seja, limitar a carga de uso, por ponto, a um terço do valor da carga limite para um determinado tipo de fixação e sistema de parede.
Observar, portanto, nos catálogos do fabricante, se constam as cargas limites ou de uso. Empregar sempre sistemas de fixação apropriados. Quando da fixação de peças mais pesadas, que suplantem os valores recomendados para fixação direta nas chapas, devem ser previstos reforços internos, como sarrafos ou placas de madeira com durabilidade natural elevada ou placas tratadas em autoclave ou reforços metálicos. Preferencialmente, tais pontos de fixação devem ser previstos em projeto, sendo o reforço já
executado quando da montagem das paredes. Caso haja necessidade da execução de um reforço com a parede pronta, pode-se proceder à remoção de um trecho da chapa de gesso para a execução do reforço; a recolocação da chapa de gesso e sua fixação deve ser feita sobre o montante, a não ser que seja de pequena dimensão.
8. Durabilidade
As paredes internas resistem a impactos normais de uso, não devendo ser submetidas, todavia, a choques mecânicos anormais, que poderão introduzir avarias nas mesmas. Da mesma forma, não devem ser submetidas à ação anormal de objetos pontiagudos, os quais poderão perfurar ou riscar as paredes. A despeito disso, as paredes poderão ser reparadas, empregando-se fitas microperfuradas, trechos de chapa de gesso e massa para rejuntamento. Em reparos com substituição parcial da chapa de gesso,
deve ser empregada fita microperfurada sob massa para juntas, na interface das chapas ou trechos de chapas. Quanto às paredes de áreas molháveis,
devem ser prontamente reparados eventuais vazamentos de água nas instalações, descolamentosou falhas em revestimentos, falhas no piso e falhas na impermeabilização, de forma a não permitir o contato prolongado da água com a chapa de gesso.
1. Marcação e fixação das guias: Marcar no piso e no teto a localização das guias e os pontos de referência dos vãos de portas e dos locais de fixação de cargas pesadas, previamente definidos em projeto. Observar um espaçamento entre as guias na junção das paredes em “L” ou “T” para colocação das chapas de gesso acartonado. As guias devem ser fixadas no piso e no teto no máximo a cada 60 cm, com parafuso e bucha ou pino de aço.
2. Colocação dos montantes:
Os montantes devem possuir aproximadamente a altura do pé direito, com 10 mm a menos. Quando os montantes são duplos, eles devem ser solidarizados
entre si com parafusos (metal/metal) espaçados de no máximo 40 cm. Fixar os montantes de partida nas paredes laterais e nas guias. Os demais são colocados verticalmente nointerior das guias e posicionados a cada 40 cm ou 60 cm, dependendo do tipo de parede.
Em casos especiais, poderão ser empregados montantes encaixados entre si, formando um tubo telescópico.
3. Colocação das chapas de gesso:
As chapas de gesso devem possuir aproximadamente a altura do pé direito, com pelo menos 10 mm a menos. As aberturas para caixas elétricas e outras instalações podem ser feitas antes ou após a montagem, dependendo da seqüência executiva. Posicionar as chapas de encontro aos montantes, encostadas no teto, deixando a folga na parte inferior. As juntas em uma face da parede devem ser desencontradas em relação às da outra face.
No caso de paredes com chapas duplas, as juntas da segunda camada devem ser defasadas da primeira.
A junta entre as chapas deve ser feita sempre sobre um montante.
As chapas são parafusadas aos montantes, com espaçamento entre parafusos de 25 cm, no mínimo a 1 cm da borda da chapa (no caso de duas chapas, pode-se aumentar a distância entre parafusos da primeira camada de chapa para 75 cm, pois os parafusos empregados para a segunda camada também perpassam a primeira, fixando a chapa).
Quando os montantes são duplos, parafusar alternadamente sobre cada montante. Tomar cuidado no parafusamento, para que a cabeça do parafuso não perfure totalmente o cartão e para que não fique saliente em relação à face da chapa.
Após a colocação das chapas em uma das faces da parede, certificar-se do correto posicionamento e execução das instalações elétricas hidráulicas (inclusive com teste de estanqueidade), da eventual colocação de lã mineral, e da colocação de eventuais reforços para fixação de peças suspensas pesadas, antes da colocação das chapas na outra faceda parede. Os reforços devem ser previstos em projeto. As tubulações de cobre ou bronze deverão ser isoladas dos perfis metálicos para evitar corrosão, inclusive quando passarem nos furos existentes nos montantes. Os fios e cabos elétricos devem ser colocados em eletrodutos, principalmente quando passarem nos furos dos montantes.
4. Tratamento das juntas entre chapas de gesso:
É feito com uma primeira aplicação de MASSA PARA JUNTAS sobre a região da junta. Em seguida, colocar a FITA PARA JUNTAS DE PAPEL sobre o eixo da junta e pressionar firmemente de forma a eliminar o material excedente, por meio de uma espátula.
Com a desempenadeira metálica, dar acabamento à junta, de forma que a massa para juntas fique faceando as superfícies das chapas de gesso contíguas. Após a secagem, variável em função do tipo de massa, poderá ser dado o acabamento final na junta, com nova aplicação de fina camada de massa, por meio de desempenadeira metálica. Para paredes com mais de uma camada de chapas de gesso em uma mesma face, calafetar as juntas das camadas intermediárias com MASSA PARA JUNTAS e executar a junta completa com MASSA PARA JUNTAS e FITA PARA JUNTAS somente na camada externa. Cobrir também as cabeças dos parafusos com massa para juntas. O emassamento das cabeças dos parafusos é feito por ocasião do tratamento das juntas, com aplicação de massa no sentido vertical e horizontal.
5. Paredes em ambientes molháveis:
Para paredes em ambientes molháveis, como cozinhas, banheiros e áreas de serviço, devem ser empregadas chapas resistentes à umidade (RU). Além disso, devem ser previstos detalhes especiais de impermeabilização na base da parede e no encontro com o piso, de forma a não haver contato entre a chapa de gesso e a água. Os sistemas de impermeabilização devem ser flexíveis. Como revestimento das paredes devem ser empregadas placas cerâmicas ou pinturas impermeáveis, principalmente na região do box do banheiro e “barras impermeáveis” sobre pias, lavatórios e tanques,
apesar das características hidrófugas das chapas. Os pontos de utilização e passagem de tubos devem ser vedados com vedante flexível apropriado.
6. Revestimentos
As paredes, após o tratamento das juntas e dos cantos, podem receber o revestimento. No caso da colocação de placas cerâmicas, recomenda-se adotar duas camadas de chapas na parede ou escolher a distância entre montantes de 400 mm. O assentamento deve ser feito com argamassas colantes especiais, mais flexíveis que as usuais e com maior poder de aderência sobre o cartão (argamassas colantes tipo III). Texturas podem ser aplicadas diretamente sobre o cartão. No caso de pintura lisa, antes da aplicação do selador e da tinta, pode haver necessidade de aplicação de massa corrida ou massa acrílica, em função do acabamento final desejado.
7. Fixação de Cargas:
Podem ser fixadas peças suspensas nas paredes, diretamente às chapas de gesso, desde que sejam respeitados os limites de cargas recomendados pelos fabricantes dos sistemas de fixação e das chapas de gesso. O usuário deve certificar-se quanto aos tipos de buchas disponíveis no mercado e suas especificações devidamente comprovadas por ensaios. Observar sempre um coeficiente de segurança igual a 3, para as cargas de uso, ou seja, limitar a carga de uso, por ponto, a um terço do valor da carga limite para um determinado tipo de fixação e sistema de parede.
Observar, portanto, nos catálogos do fabricante, se constam as cargas limites ou de uso. Empregar sempre sistemas de fixação apropriados. Quando da fixação de peças mais pesadas, que suplantem os valores recomendados para fixação direta nas chapas, devem ser previstos reforços internos, como sarrafos ou placas de madeira com durabilidade natural elevada ou placas tratadas em autoclave ou reforços metálicos. Preferencialmente, tais pontos de fixação devem ser previstos em projeto, sendo o reforço já
executado quando da montagem das paredes. Caso haja necessidade da execução de um reforço com a parede pronta, pode-se proceder à remoção de um trecho da chapa de gesso para a execução do reforço; a recolocação da chapa de gesso e sua fixação deve ser feita sobre o montante, a não ser que seja de pequena dimensão.
8. Durabilidade
As paredes internas resistem a impactos normais de uso, não devendo ser submetidas, todavia, a choques mecânicos anormais, que poderão introduzir avarias nas mesmas. Da mesma forma, não devem ser submetidas à ação anormal de objetos pontiagudos, os quais poderão perfurar ou riscar as paredes. A despeito disso, as paredes poderão ser reparadas, empregando-se fitas microperfuradas, trechos de chapa de gesso e massa para rejuntamento. Em reparos com substituição parcial da chapa de gesso,
deve ser empregada fita microperfurada sob massa para juntas, na interface das chapas ou trechos de chapas. Quanto às paredes de áreas molháveis,
devem ser prontamente reparados eventuais vazamentos de água nas instalações, descolamentosou falhas em revestimentos, falhas no piso e falhas na impermeabilização, de forma a não permitir o contato prolongado da água com a chapa de gesso.
FERRAMENTAS BÁSICAS PARA MONTAGEM DO SISTEMA DRYWALL
Para montagem das paredes, são necessárias ferramentas apropriadas, como:
• faca retrátil ou estilete, serrote normal e de bico, e plaina, para corte e acabamento das chapas de gesso acartonado;
• tesoura para corte dos perfis metálicos (montantes e guias);
• pedal ou alavanca levantadora para posicionamento das chapas de gesso;
• parafusadeira automática para fixação das chapas à estrutura metálica;
• espátulas e desempenadeiras metálicas para tratamento das juntas entre chapas;
• níveis, linhas e prumo;
• brocas tipo copo, para execução de aberturas circulares nas chapas de gesso.
OBS: A KNAUF DO BRASIL mantém convênio com SENAI, onde os interessados podem receber treinamento técnico para formação de mão-de-obra.
• faca retrátil ou estilete, serrote normal e de bico, e plaina, para corte e acabamento das chapas de gesso acartonado;
• tesoura para corte dos perfis metálicos (montantes e guias);
• pedal ou alavanca levantadora para posicionamento das chapas de gesso;
• parafusadeira automática para fixação das chapas à estrutura metálica;
• espátulas e desempenadeiras metálicas para tratamento das juntas entre chapas;
• níveis, linhas e prumo;
• brocas tipo copo, para execução de aberturas circulares nas chapas de gesso.
OBS: A KNAUF DO BRASIL mantém convênio com SENAI, onde os interessados podem receber treinamento técnico para formação de mão-de-obra.
O que são PAREDES DE CONSTRUÇÃO À SECO?
O Sistema de Construção a Seco destina-se a paredes internas não estruturais, não expostas a intempéries.
As paredes são constituídas por chapas de gesso acartonado, pré-fabricadas a partir da gipsita natural, aparafusadas em uma estrutura metálica leve. A estrutura, em perfis metálicos galvanizados, é constituída por guias e montantes, sobre os quais são fixadas as chapas de gesso acartonado, em uma ou mais camadas, gerando uma superfície apta a receber o acabamento final.
Os componentes básicos do sistema, como as chapas de gesso acartonado, perfis metálicos galvanizados, parafusos de fixação, massas e fitas de acabamento.
Sistema de Construção a Seco de paredes em chapas de gesso acartonado:
No caso específico das chapas para drywall, estas são produzidas por meio de um processo de laminação contínua de uma mistura de gesso, água e aditivos prensada entre duas lâminas de cartão. As chapas devem ser produzidas de acordo com as seguintes normas técnicas da ABNT: NBR 14715:2001, NBR 14716:2001 e NBR 17717:2001. Há três tipos básicos de chapas de drywall:
1. Chapas “ST” – tipo standard, destinadas a paredes de áreas secas;
2. Chapas “RF” – tipo resistentes ao fogo, destinadas a paredes com exigências especiais de resistência ao fogo;
3. Chapas “RU” – tipo resistentes à umidade, destinadas a paredes de ambientes sujeitos à ação da umidade, por tempo limitado (de forma intermitente).
As paredes são constituídas por chapas de gesso acartonado, pré-fabricadas a partir da gipsita natural, aparafusadas em uma estrutura metálica leve. A estrutura, em perfis metálicos galvanizados, é constituída por guias e montantes, sobre os quais são fixadas as chapas de gesso acartonado, em uma ou mais camadas, gerando uma superfície apta a receber o acabamento final.
Os componentes básicos do sistema, como as chapas de gesso acartonado, perfis metálicos galvanizados, parafusos de fixação, massas e fitas de acabamento.
Sistema de Construção a Seco de paredes em chapas de gesso acartonado:
No caso específico das chapas para drywall, estas são produzidas por meio de um processo de laminação contínua de uma mistura de gesso, água e aditivos prensada entre duas lâminas de cartão. As chapas devem ser produzidas de acordo com as seguintes normas técnicas da ABNT: NBR 14715:2001, NBR 14716:2001 e NBR 17717:2001. Há três tipos básicos de chapas de drywall:
1. Chapas “ST” – tipo standard, destinadas a paredes de áreas secas;
2. Chapas “RF” – tipo resistentes ao fogo, destinadas a paredes com exigências especiais de resistência ao fogo;
3. Chapas “RU” – tipo resistentes à umidade, destinadas a paredes de ambientes sujeitos à ação da umidade, por tempo limitado (de forma intermitente).
Paredes Drywall - Solução para Construção
Em meio a grande explosão da construção civil no Brasil, o sistema construtivo à seco tem demonstrado-se um grande aliado dos construtores, arquitetos e dos amantes das boas práticas da engenharia.
Vantagens tais como redução no peso próprio da edificação, redução no prazo da construção, aumento da área útil da edificação, flexibilidade de lay-out, são informações conhecidas do público técnico. Entretanto, em tempos de escassez de mão-de-obra e de pressão para entrega rápida das obras, os sistemas construtivos industrializados permitem-nos com planejamento e precisão obtermos um enorme ganho de produtividade com mão-de-obra altamente qualificada e com produtos com altíssimo controle de qualidade.
O sistema drywall caminha na contra-mão dos sistemas construtivos tradicionais, eliminando a fabricação artesanal e a conseqüente baixa qualidade dos produtos.
Nos sistemas industrializados, a fabricação é feita com equipamentos de última geração, com exigente controle de qualidade e com fabricação de produtos com medidas especiais, reduzindo drasticamente a produção de resíduos nas obras. Além disso, o gesso utilizado na fabricação das chapas de drywall é incombustível e classificado pelo Conama como tipo B (resolução 431 de 24 de maio de 2011), ou seja, com classe B são os resíduos recicláveis para outras aplicações e economicamente viáveis.
Além disso, existem testes em institutos oficiais que certificam que paredes de drywall tem isolamento acústico superior as paredes de alvenaria. Neste caso, o que para muitos é um grande problema do sistema drywall (o toque-toque das paredes), é na verdade uma solução de acústica comprovada pela física. Trata-se do sistema massa-mola-massa, que é constituído de uma chapa de gesso de um lado (massa), de um colchão de ar (onde o som é dissipado) e um novo obstáculo através de outra chapa de gesso (massa). A eficiência do sistema se deve ao fato de ocorrer uma fricção entre a onda sonora e o novo meio. Essa fricção converte parte da energia sonora em calor, ou seja, o ar faz com que a energia sonora perca intensidade, resultando em aumento da isolação sonora.
Vantagens tais como redução no peso próprio da edificação, redução no prazo da construção, aumento da área útil da edificação, flexibilidade de lay-out, são informações conhecidas do público técnico. Entretanto, em tempos de escassez de mão-de-obra e de pressão para entrega rápida das obras, os sistemas construtivos industrializados permitem-nos com planejamento e precisão obtermos um enorme ganho de produtividade com mão-de-obra altamente qualificada e com produtos com altíssimo controle de qualidade.
O sistema drywall caminha na contra-mão dos sistemas construtivos tradicionais, eliminando a fabricação artesanal e a conseqüente baixa qualidade dos produtos.
Nos sistemas industrializados, a fabricação é feita com equipamentos de última geração, com exigente controle de qualidade e com fabricação de produtos com medidas especiais, reduzindo drasticamente a produção de resíduos nas obras. Além disso, o gesso utilizado na fabricação das chapas de drywall é incombustível e classificado pelo Conama como tipo B (resolução 431 de 24 de maio de 2011), ou seja, com classe B são os resíduos recicláveis para outras aplicações e economicamente viáveis.
Além disso, existem testes em institutos oficiais que certificam que paredes de drywall tem isolamento acústico superior as paredes de alvenaria. Neste caso, o que para muitos é um grande problema do sistema drywall (o toque-toque das paredes), é na verdade uma solução de acústica comprovada pela física. Trata-se do sistema massa-mola-massa, que é constituído de uma chapa de gesso de um lado (massa), de um colchão de ar (onde o som é dissipado) e um novo obstáculo através de outra chapa de gesso (massa). A eficiência do sistema se deve ao fato de ocorrer uma fricção entre a onda sonora e o novo meio. Essa fricção converte parte da energia sonora em calor, ou seja, o ar faz com que a energia sonora perca intensidade, resultando em aumento da isolação sonora.
Primeiros Passos
Amigos,
Crio este espaço para divulgar informações aos amantes da Construção à Seco. Minha principal motivação é, sem dúvida, o êxtase que vive a engenharia nacional.
Tenho certeza de que a as novas tecnologias devem e podem colaborar muito para a melhoria dos processos construtivos.
* Carlos Novais é Arquiteto formado pela UFF, pós graduado em Marketing e MBA em Administração pela FGV. Atualmente Consultor técnico da Knauf Drywall.
Crio este espaço para divulgar informações aos amantes da Construção à Seco. Minha principal motivação é, sem dúvida, o êxtase que vive a engenharia nacional.
Tenho certeza de que a as novas tecnologias devem e podem colaborar muito para a melhoria dos processos construtivos.
* Carlos Novais é Arquiteto formado pela UFF, pós graduado em Marketing e MBA em Administração pela FGV. Atualmente Consultor técnico da Knauf Drywall.
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